Wednesday, December 05, 2007
Tuesday, November 13, 2007
projeto final de performance 2007
AS VITIMAS DO PROFESSOR SUKOLOV NO CARNAVAL MALDITO DA BESTA
dias 13, 14 e 15 de dezembro (qui, sex, sáb)
sempre às 20 h
Tuca Arena - Entrada pela Rua Bartira
AS VITIMAS DO PROFESSOR SUKOLOV NO CARNAVAL MALDITO DA BESTA
dias 13, 14 e 15 de dezembro (qui, sex, sáb)
sempre às 20 h
Tuca Arena - Entrada pela Rua Bartira
UM CIRCO DE AÇO, FRIO E FÉL
esse post é retirado do Blog Performance Lab http://www.performance-lab.blogspot.com/, editado por uma performer amiga do RJ, Viviane Cáfaro
'An Oak Tree', encenado no Espaço Oi Futuro , é um espetáculo com tom de pesquisa laboratorial. Uma complexa construção dramatúrgica que extrai parte de sua força dramática de conflitos humanos reais, em relações de poder que se estabelecem a partir de jogos narrativos compostos por camadas intercaladas de realidade e ficção, transitando entre o reality show, a performance art , e um estilo peculiar de 'contação de histórias', a lá David Linch.
O palco é disposto como sala de conferências, elementos expostos como um laptop, aparelhos de áudio, uma fileira de cadeiras pretas, projeções dos textos traduzidos ao fundo, plateia semi-iluminada. Tim Crouch se apresenta ao microfone, anunciando a proposta de jogo que em breve se tornará o norte do espetáculo: um ator local convidado, com quem teve seu primeiro encontro a uma hora atrás e que muito pouco conhece sobre o trabalho, dividirá a cena com ele, initerruptamente, ao longo dos próximos sessenta minutos. O ator sobe ao palco e se apresenta, exposto em sua condição de cobaia de uma situação cênica explicitamente laboratorial.
Crouch muda de postura e, apresentando-se agora como personagem, 'o hipnotisador', passa a agir como entretainer de programa de auditório, solicitando participações para um número de hipnose coletiva. 'Hopefully nobody will volunteer' é a frase que pontua o convite; em meio as instruções sobre o como interagir com o seu número, nota-se que manifesatações de vontade própria não são bem vindas aqui, onde toda a margem para o imprevisto é manipulada, e a proposta de jogo com o acaso, que se poderia esperar num primeiro momento, passa a adquirir significações obscuras, contornos resignificados.
Personagens e pedaços de história se sucedem através da linha narrativa fragmentada: um acidente de carro, a morte de uma filha, uma esposa desesperada, um hipnotista incapaz de estabelecer relações com pessoas no mundo real. A temporalidade é difusa e as ações são prenúncios de uma história que não está em curso, mas que irá acontecer 'no ano que vêm'. A lógica dos acontecimentos perde a importancia frente ao desenvolvimento de sua tecitura peculiar, das camadas de realidade paralelas que o diretor estabelece, entrecruza, descarta e retoma, transitando entre esboços de representação teatral e de conflitos humanos na esfera do real.
As situações se materializam em cena a partir de comandos initerruptos dirigidos ao ator, por meio da leitura de roteiros escritos, pelos fones de ouvido, pelas falas muito próximas a seu rosto, em instruções minuciosas que condicionam cada gesto, fala ou marcação de movimento. Através da exploração continuada de sua vulnerabilidade humana perante o desconhecido da cena, acompanhamos uma experiência plena de reality-show, onde o 'número de hipnose' anunciado antes teatralmente, adquire agora contornos reais de titeragem, como um espetáculo de marionetes. O termo contracenar é, então, revestido de significações adversas. A relação que se estabelece entre ator e diretor adquire tons de jogo sadomasoquista, onde um condiciona o outro inteiramente à dependencia de sua condução em cena, dentre uma sucessão proposital de tarefas complexas. O diretor assemelha-se então a um ventriloquist, um showman solista que cria situações e diálogos consigo mesmo através de falas reproduzidas pelo ator tornado boneco. A platéia ocupa um lugar equivalente de objeto a serviço dos acontecimentos, em seu entregue voyagerismo entre humores perversos, situações oníricas e comandos contraditórios. O jogo dramaturgico com o real se presentifica a partir da constatação dos lugares de poder estabelecidos para o diretor, platéia e ator convidado. A criação e exploração destas relações humanas perversas, verdadeiras, absolutas, de uma a crua proximidade com a vida, lhe imprime parentescos conceituais com a performanceart.
Através do mote circence do show de hipnose, e deste uso dramaturgico da vulnerabilidade humana desprovido de afeto ou representação teatral, o espetáculo oferece a platéia um nível de 'diversão humorística' semelhante a do entretenimento de massa. Como um tratado artístico-político sobre o manuseio utilitário das emoções humanas, e sobre os mecanismos de massificação que conduzem as heterogeneidades à lógica do produto serial.
esse post é retirado do Blog Performance Lab http://www.performance-lab.blogspot.com/, editado por uma performer amiga do RJ, Viviane Cáfaro
'An Oak Tree', encenado no Espaço Oi Futuro , é um espetáculo com tom de pesquisa laboratorial. Uma complexa construção dramatúrgica que extrai parte de sua força dramática de conflitos humanos reais, em relações de poder que se estabelecem a partir de jogos narrativos compostos por camadas intercaladas de realidade e ficção, transitando entre o reality show, a performance art , e um estilo peculiar de 'contação de histórias', a lá David Linch.
O palco é disposto como sala de conferências, elementos expostos como um laptop, aparelhos de áudio, uma fileira de cadeiras pretas, projeções dos textos traduzidos ao fundo, plateia semi-iluminada. Tim Crouch se apresenta ao microfone, anunciando a proposta de jogo que em breve se tornará o norte do espetáculo: um ator local convidado, com quem teve seu primeiro encontro a uma hora atrás e que muito pouco conhece sobre o trabalho, dividirá a cena com ele, initerruptamente, ao longo dos próximos sessenta minutos. O ator sobe ao palco e se apresenta, exposto em sua condição de cobaia de uma situação cênica explicitamente laboratorial.
Crouch muda de postura e, apresentando-se agora como personagem, 'o hipnotisador', passa a agir como entretainer de programa de auditório, solicitando participações para um número de hipnose coletiva. 'Hopefully nobody will volunteer' é a frase que pontua o convite; em meio as instruções sobre o como interagir com o seu número, nota-se que manifesatações de vontade própria não são bem vindas aqui, onde toda a margem para o imprevisto é manipulada, e a proposta de jogo com o acaso, que se poderia esperar num primeiro momento, passa a adquirir significações obscuras, contornos resignificados.
Personagens e pedaços de história se sucedem através da linha narrativa fragmentada: um acidente de carro, a morte de uma filha, uma esposa desesperada, um hipnotista incapaz de estabelecer relações com pessoas no mundo real. A temporalidade é difusa e as ações são prenúncios de uma história que não está em curso, mas que irá acontecer 'no ano que vêm'. A lógica dos acontecimentos perde a importancia frente ao desenvolvimento de sua tecitura peculiar, das camadas de realidade paralelas que o diretor estabelece, entrecruza, descarta e retoma, transitando entre esboços de representação teatral e de conflitos humanos na esfera do real.
As situações se materializam em cena a partir de comandos initerruptos dirigidos ao ator, por meio da leitura de roteiros escritos, pelos fones de ouvido, pelas falas muito próximas a seu rosto, em instruções minuciosas que condicionam cada gesto, fala ou marcação de movimento. Através da exploração continuada de sua vulnerabilidade humana perante o desconhecido da cena, acompanhamos uma experiência plena de reality-show, onde o 'número de hipnose' anunciado antes teatralmente, adquire agora contornos reais de titeragem, como um espetáculo de marionetes. O termo contracenar é, então, revestido de significações adversas. A relação que se estabelece entre ator e diretor adquire tons de jogo sadomasoquista, onde um condiciona o outro inteiramente à dependencia de sua condução em cena, dentre uma sucessão proposital de tarefas complexas. O diretor assemelha-se então a um ventriloquist, um showman solista que cria situações e diálogos consigo mesmo através de falas reproduzidas pelo ator tornado boneco. A platéia ocupa um lugar equivalente de objeto a serviço dos acontecimentos, em seu entregue voyagerismo entre humores perversos, situações oníricas e comandos contraditórios. O jogo dramaturgico com o real se presentifica a partir da constatação dos lugares de poder estabelecidos para o diretor, platéia e ator convidado. A criação e exploração destas relações humanas perversas, verdadeiras, absolutas, de uma a crua proximidade com a vida, lhe imprime parentescos conceituais com a performanceart.
Através do mote circence do show de hipnose, e deste uso dramaturgico da vulnerabilidade humana desprovido de afeto ou representação teatral, o espetáculo oferece a platéia um nível de 'diversão humorística' semelhante a do entretenimento de massa. Como um tratado artístico-político sobre o manuseio utilitário das emoções humanas, e sobre os mecanismos de massificação que conduzem as heterogeneidades à lógica do produto serial.
Wednesday, October 10, 2007
Esta noite encarnarei no teu cadáver
O trailer... vejam e babem
Tuesday, October 02, 2007
O esqueleto perdido de Cadavra
o incrível monstro solar
o embate do Robô com a Múmia Asteca
acreditem se quiserem 2
Monday, October 01, 2007
performa07
Temos um quase irmão gêmeo em nome e de grande estirpe: o Performa, evento organizado pela Roselee Goldberg em NY. Este ano tem - em novembro - e aqui está um dos vídeos da página deles no You Tube. É do Christian Marclay, um dos verdadeiros videoperformers deste mundo:
Monday, September 24, 2007
se a questão é susto...
sigam os gêneros: GRINDHOUSE
GORE
AND, LAST BUT NOT LEAST, LE GRAND GUIGNOL
Thursday, September 20, 2007
They call me Boris
e alguns links de bons sites com coisas de Halloween
http://www.halloweenpro.com/component/option,com_frontpage/Itemid,37/
e
http://www.funhousetheatrical.com/
trem fantasma
com luz acesa
no Beto Carrero
no Beto Carrero
incrível, mas isso existe
e performance de mulher gato
e mais thriller
e até com lego!!!
ou ainda...
Versão Marilyn Manson e Tim Burton